sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Edital

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DOS ACADÊMICOS VITALÍCIOS DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS E ARTES PARA A REALIZAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA PARA ELEIÇÃO DO NOVO PRESIDENTE DA INSTITUIÇÃO


O Ilustre Senhor Jurandir Rodrigues, Presidente da Academia Cachoeirense de Letras e Artes – ACLA, no uso de suas atribuições estatutárias, pelo presente edital,

CONVOCA os membros acadêmicos vitalícios para a realização de Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se em 06 de dezembro de 2014, às dez horas, em sua sede provisória localizada no Centro Cultural Gertrude Schubert dos Santos, na Avenida Coronel Domiciano, Centro do Município de Cachoeira Paulista, Estado de São Paulo, quando realizar-se-á a Eleição para Presidente desta Instituição, para exercício no biênio de 2015 a 2016, conforme definido em Estatuto. Assim, faz afixar o presente Edital em sua sede provisória para ciência dos interessados, na forma e no prazo definidos em Estatuto. Para constar, eu, Diego Leão Diniz, Secretário, digitei e conferi. Cachoeira Paulista, 11 de novembro de 2014.

JURANDIR RODRIGUES

Presidente

ACLA marca eleição do novo presidente

Em sua reunião mensal de novembro, a Academia Cachoeirense de

Letras e Artes (ACLA) agendou para o dia 6 de dezembro, às 10h, a data

da eleição do novo presidente da instituição para o biênio 2015-2016.

Outras deliberações da reunião:

Exposição fotográfica: A abertura da exposição “O Antigo de Novo” foi

transferida para o dia 28 de fevereiro, devido às férias escolares nos

meses de dezembro e janeiro. Inicialmente, a exposição seria aberta no

dia 6 de dezembro. Com curadoria do artista plástico Sebastião Albano,

a exposição conta com 19 fotógrafos de Cachoeira, entre profissionais e

amadores.

Pagamento de mensalidade: A partir de 2015, a ACLA passa a cobrar

anuidade (em vez de mensalidade) de seus membros vitalícios. Estipulou-
se a quantia de R$ 240,00, podendo ser paga conforme a possibilidade

de cada um (em parcela única, em duas parcelas semestrais ou ainda por

mês). Casos especiais serão analisados individualmente.

A ACLA enviará a todos os membros vitalícios uma carta explicando a nova

medida. Os recursos das mensalidades servem para custear os projetos da

Academia, como salão de arte, publicações, mostras etc.

Regularização da ACLA: Foi solicitada pelos acadêmicos a regularização

do CNPJ da ACLA. A medida é fundamental para que a Academia se torne

“pessoa jurídica” e com isso consiga captar recursos, abrir conta na rede

bancária, participar de editais de cultura etc.

Criação do Projeto ACLA Jovem: direcionado a jovens de 10 anos até

24 anos de idade, para eventos diversos, como Antologia, exposições,

concursos etc.

Salão de Arte: em 2015, a ACLA promoverá seu 3o Salão de Arte.

Informativo: Foi solicitado que, em 2015, a ACLA crie um Informativo

mensal para seus membros.
40 anos da Filacap: José Maurício Prado pediu apoio da ACLA para o

evento comemorativo dos 40 anos de fundação da instituição, a ser

realizado de 15 a 19 de agosto de 2015, no Centro Cultural de Cachoeira

Paulista.

Lançamento de livro: O historiador e acadêmico Eddy Carlos falou sobre o

lançamento do seu primeiro livro, “Uma janela do tempo”, previsto para

2015.

Teatro Municipal: A maestrina Thammy Quintanilha sugeriu que a ACLA

requisite junto ao prefeito João Luiz, informações sobre a revitalização

do Teatro Municipal. Segundo ela, algumas pessoas envolvidas no meio

empresarial e artístico estão interessadas no movimento em prol da

revitalização. O Teatro Municipal se encontra em estado de deterioração,

e um movimento popular seria importante para pressionar o poder

público a agir nessa causa.

Carlos Varella lança “Aquela Menina no Trem”, seu 10º livro



“Ana Maria foi a musa inspiradora, mesmo sem nunca ter estado naquele

trem”. Com esta frase, o escritor cachoeirense Carlos Varella apresentou

sua prima Ana Maria Alves Leandro como a personagem central do conto

que dá nome ao seu livro “Aquela Menina no Trem”. O lançamento,

ocorrido no dia 20 de setembro, no Centro Cultural de Cachoeira Paulista,

reuniu cerca de 180 pessoas, entre familiares e amigos.

O escritor, que é membro da Academia Cachoeirense de Letras e Artes

(ACLA), ressaltou que “Aquela Menina no Trem” é uma história fictícia

inspirada no desfecho de um caso real, ocorrida com um amigo do escritor

e Ana Maria.

Com 21 contos em 144 páginas, “Aquela Menina no Trem” é o 10o livro

do autor (sendo 9 publicados). “Em meus contos, eu respiro Cachoeira

Paulista, aquela Cachoeira bucólica dos anos 50 e 60, que com todas as

suas deficiências era um lugar melhor de se viver do que agora. Minha

paixão por Cachoeira é também, única”, afirmou Carlos Varella.

Ao preço de R$ 20, o livro está à venda na papelaria do Lido Hotel e

na Loja do Fred, ambos no centro da cidade. Os outros livros do autor

também podem ser adquiridos lá.

O evento de lançamento do livro foi um acontecimento multicultural.

Além da Noite de Autógrafos, contou ainda com exposição de ilustrações

do artista plástico Sebastião Albano, apresentação musical de Marcelo

Naná e suas alunas e ainda um esquete escrito por Carlos Varella e

encenada por três de seus amigos.

Uma noite repleta de emoções, encontros e reencontros, abraços e

palavras de admiração para com o escritor Carlos Varella, que a cada

lançamento, deixa o seu talento e sabedoria registrados na literatura

cachoeirense!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sangue novo na reunião da ACLA


Com a presença de três novos colaboradores, a Academia Cachoeirense de

Letras e Artes (ACLA) realizou neste sábado, dia 22 de setembro, sua reunião mensal.

A educadora Rita Alves, a maestrina Thammy Quintanilha e o estudante de música

Rafael Diniz trouxeram novas ideias e propostas para a Academia, como desenvolver

projetos voltados aos jovens de Cachoeira, criar grupos de música e teatro na cidade e

debater a revitalização do Teatro Municipal, hoje totalmente desativado.

A discussão girou em torno do sucesso que foi o lançamento da 2ª Antologia

da ACLA, em evento ocorrido no dia 6 de setembro. Também foi debatida a próxima

Antologia, a ser lançada em setembro de 2015.

Outra pauta do encontro foi o andamento da exposição fotográfica “O Antigo

de Novo”, que reúne 19 fotógrafos (entre profissionais e amadores) divididos em 20

categorias. O artista plástico (e também professor de Fotografia), Sebastião Albano

foi escolhido para assumir a Curadoria da exposição, que deverá ser aberta no dia 6 de

dezembro.

A eleição da nova diretoria, que deve ocorrer no final de novembro, também foi

tema da reunião. O atual presidente da ACLA, o escritor Jurandir Rodrigues, sugeriu o

nome do artista plástico Roberto Mendes como “nome natural” ao cargo, devido à sua

dedicação à ACLA, mas também deixou claro que “novos nomes de interessados em

concorrer ao cargo podem surgir até a eleição”. O mandato da diretoria da ACLA é de

dois anos. Podem votar apenas os membros vitalícios da Academia.

A próxima reunião da ACLA foi agendada para o dia 1º de novembro.








Texto: Claudia Varella

Fotos: Roberto Mendes



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Convite do lançamento "Aquela menina no trem"


Lançamento do novo livro do escritor Carlos Varella "Aquela menina no trem "


TRECHOS DA APRESENTAÇÃO
Aquela menina no trem é uma história fictícia inspirada no desfecho de um caso real.
 A confissão do professor Diógenes é só ficção, sugestionada por insolúvel polêmica literária.
Tyrone Power, sim senhor, baseado num personagem cachoeirense verdadeiro, não é inédito: foi publicado na 1ª  Antologia da Academia Cachoeirense de Letras e Artes.
Irmão, irmã nasceu de num boato corrente na cidade sobre um casal de irmãos.
O Bom Demônio é um contraponto (o leitor identificará a quê).
A ideia de Discurso de formatura foi inspirada num episódio real, que paradoxalmente não coube na história porque, ao escrever, o enredo do conto evoluiu em outra direção.
Fantasma travesso é uma fantasia.
 O alferes e a donzela, fantasia histórica.
 Que fazer? pode parecer piada, mas é tido como real.
O personagem Jotapi de Começa em Washington foi escorado numa 'figurinha' de carne e osso. A história do conto, de tão extrema, nunca o verdadeiro Jotapi contou (não chegaria a tanto); contava no entanto outras no mesmo estilo, semelhantes, bem próximas dessa e tão inverossímeis como ela.
Devoção é uma história de amor que aconteceu com minha tia-avó Cida Fortes e que ela mesma relatava. Por exigência narrativa foram criados alguns personagens (as amigas) e algumas passagens foram inventadas, com cenas e circunstâncias deduzidas pela imaginação.
 Em linhas gerais, no entanto, o conto é verídico.
Tio Juca foi inspirado numa história relatada nas recordações de família de um primo distante, José Portinho, mas o conto, ficcionado, vai muito além do que está no relato. Embora seja um texto descritivo e detalhista, um pouco fora do meu estilo, as descrições e os detalhes são imprescindíveis à narrativa, que por isso é feita na primeira pessoa por um personagem fictício.
Mais do que um conto de costumes, Subida da bandeira tem a pretensão de ser um conto psicológico sobre a vaidade.
 Ah! o bicho-papão é um conto com pretensões filosóficas. Exceto pelo boneco e pelo personagem principal, o episódio narrado em O boneco de Judas é fictício, do mesmo  modo que os personagens e a trama de O chefe da estação. Estes dois contos, no entanto, tipificam fatos semelhantes ocorridos no País durante a ditadura getulista e durante a ditadura militar. Embora Abandono tenha sido escrito como ficção, o fio condutor do conto procurou ficar o mais próximo que pôde de um caso real ocorrido na cidade em meados da década de 1920. Diante das diversas versões do fato, idênticas entre si no essencial, em algumas passagens a imaginação apelou para a dedução e para o plausível. O mesmo episódio foi narrado, de outro ângulo, por Ruth Guimarães no seu magnífico conto Duas mães, que utilizei como uma de minhas fontes de pesquisa. A outra fonte foram os relatos de parentes da família envolvida, relatos que por sua vez eles ouviram de seus pais ou avós. Até os anjos pararam pra ver é uma história mais ou menos verídica, relatada por uma velha amiga, mãe do verdadeiro Edinho (nome fictício). Mais ou menos verídica porque está enxertada de floreios e muito de imaginação. Lençóis da noite, Gibis e o escambau e o parapsicológico Noite chuvosa de circo são ficção. Histórias do velho e do menino.


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Noite de lançamento da II Antologia da ACLA

Uma noite não só repleta de emoções, mas também de abraços, sorrisos, encontros e reencontros!
A tão esperada noite, assim chegou, com toda a sua magia, fazendo com que todos que ali estavam presentes pudessem viver esse memorável momento.
A cerimônia teve seu inicio ás 20:30, com a apresentação dos acadêmicos presentes, feito pelo também pelo acadêmico Diego Leão Diniz.
Logo após começaram as homenagens preparadas. O primeiro homenageado da noite foi o ilustre cachoeirense, o cantor lírico Jairo Vaz. Que recebeu uma placa de honra da ACLA e foi presenteado por duas canções líricas, interpretadas pela sua sobrinha Rita Alves e pela maestrina Tamy Quintanilha, momento de grande emoção!
A segunda homenageada da noite foi a presidente de honra da academia Ruth Guimarães, que faleceu no dia 21 de maio. Por meio das palavras de seu filho, o acadêmico Joaquim Maria, relembramos a nossa querida e eterna presidente. Que sempre se fará presente pelos seus livros, suas histórias, suas ações e palavras.
 Um agradável coquetel embalou o momento do autógrafo. Um momento de descontração e muita alegria, uma troca incrível de carinho e respeito entre os leitores e os artistas da acadêmia.
A II Antologia da ACLA, além de ser mais um dos sonhos realizados, ficará gravado na memória de todos nós. Mais um pedacinho da ponte, que liga a história da cidade com a população está construída.
Uma noite registrada no livro da história da cidade de Cachoeira Paulista, cujos personagens crescem e se desenvolvem dia após dia, para que a página vire e mude o capítulo.
Obrigada a todos que estiveram presentes para nos prestigiar!














 Fotos de Olavo Botelho, Luisa Varella, Claudia Varella e Caio Martimiano


Com dedicação especial à escritora cachoeirense Ruth Guimarães, que morreu no dia 21 de maio deste ano, a Academia Cachoeirense de Letras e Artes (ACLA) lançará no próximo dia 6 de setembro a sua 2ª Antologia, durante uma Noite de Autógrafos coletiva. “Artes & Letras – II Antologia da Academia Cachoeirense de Letras e Artes” traz textos de 17 escritores, que foram convidados a produzir inspirados em obras de 11 artistas plásticos.
“Autores de várias gerações e estilos. Autores com pinceladas mais fortes ou autores mais sutis. Cores vibrantes, quentes ou cores pastéis. Artistas com vontade de gritar, espernear; outros mais estoicos, serenos, impassíveis. Autores com uma ligação muito forte com Cachoeira, todos. Cachoeirenses, a maioria. Órfãos de Ruth Guimarães, fundadora da ACLA e eterna presidente de honra da Academia, também todos. Esse é o tom e o som da 2ª Antologia da ACLA. Essa obra é um pouco do que cachoeirenses têm produzido nas artes. Obra que ficará para a história da cidade juntamente com a 1ª Antologia, lançada em 2013”, explica o escritor Jurandir Rodrigues, presidente da ACLA.
Na antologia de 2013, os artistas plásticos escolheram textos literários para ilustrar. Nessa, de 2014, foram os literatos que criaram seus textos inspirados nas obras pictóricas e de escultura que escolheram.



Texto: Claudia Varella

Reunião ACLA / 30 de agosto


Sábado dia 30 de agosto de 2014, os acadêmicos da Academia Cachoeirense de Letras e Artes (ACLA)  se reuniram para que fossem discutidos os  últimos detalhes para a  cerimônia de lançamento da II Antologia, que acontecerá no próximo sábado.
Foi uma reunião bem descontraída, a qual recebemos a visita da educadora Rita Alves, sobrinha de um dos homenageados do evento, Jairo Vaz.
Prestes a realizar um dos momentos mais importantes da Academia, seguimos com muita luta para que a arte e a cultura estejam presentes no cotidiano dos cachoeirenses.
Muitos eventos estão por vir
As reuniões acontecem no Centro Cultural " Gertrud Schubert dos Santos", ás 10horas da manhã, mensalmente, com datas a serem definidas.







quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Clube de leitura " Malazarte"


" ... minha vivência com as cores"

As obras do Artista Plástico e Acadêmico da ACLA, Roberto Mendes, estão em exposição no centro cultural de Cachoeira Paulista "Gertrud Schubert".
A mostra, "... minha vivência com as cores", apresenta obras antigas e recentes do artista e estará aberta ao público entre os dias 13 de agosto a 12 de setembro de 2014.


Novo livro do escritor Carlos Varella : "Aquela Menina do trem e outros contos"

Sinopse:

Aquela menina no trem é uma história fictícia inspirada no desfecho de um caso real. A confissão do professor Diógenes é só ficção, sugestionada por insolúvel polêmica literária.
Tyrone Power, sim senhor, baseado num personagem cachoeirense verdadeiro, não é inédito: foi publicado na 1ª Antologia da Academia Cachoeirense de Letras e Artes.
Irmão, irmã  nasceu de num boato corrente na cidade sobre um casal de irmãos.
O Bom Demônio é um contraponto (o leitor identificará a quê).
A ideia de Discurso de formatura foi inspirada num episódio real, que paradoxalmente não coube na história porque, ao escrever, o enredo do conto evoluiu em outra direção.
Fantasma travesso é uma fantasia. O alferes e a donzela, fantasia histórica. Que fazer? pode parecer piada, mas é tido como real.
O personagem Jotapi de Começa em Washington foi escorado numa 'figurinha' de carne e osso. A história do conto, de tão extrema, nunca o verdadeiro Jotapi contou (não chegaria a tanto); contava no entanto outras no mesmo estilo, semelhantes, bem próximas dessa e tão inverossímeis como ela.
Devoção é uma história de amor que aconteceu com minha tia-avó Cida Fortes e que ela mesma relatava. Por exigência nsóficas.
Exceto pelo boneco e pelo personagem principal, o episódio narrado em O boneco de Judasarrativa foram criados alguns personagens (as amigas) e algumas passagens foram inventadas, com cenas e circunstâncias deduzidas pela imaginação. Em linhas gerais, no entanto, o conto é verídico.
Tio Juca foi inspirado numa história relatada nas recordações de família de um primo distante, José Portinho, mas o conto, ficcionado, vai muito além do que está no relato. Embora seja um texto descritivo e detalhista, um pouco fora do meu estilo, as descrições e os detalhes são imprescindíveis à narrativa, que por isso é feita na primeira pessoa por um personagem fictício.
Mais do que um conto de costumes, Subida da bandeira tem a pretensão de ser um conto psicológico sobre a vaidade. Ah! o bicho-papão é um conto com pretensões filo.


Título do livro: Aquela Menina no Trem e outros contos
Número de páginas: 140
Edição do autor, impressa por Veiga Encadernações
Lançamento previsto para 20 de setembro
No lançamento haverá também uma mostra do artista plástico Sebastião Albano.
Cenário de quase todos os contos: Cachoeira Paulista (nos contos em que não é cenário, o enredo sempre tem um elo com a cidade).

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Convite para o lançamento da 2ª Antologia da ACLA


Plantação de Girassóis


Recente trabalho do Artista Plástico da ACLA, Roberto Mendes.
 óleo s/ tela - 60 x 80

Carlos Abranges é presenteado com a 1ª Antologia da ACLA


 
Carlos Abranges, apresentador da  TV Vanguarda -Rede Globo,  durante o evento da  IV ENARTECAP 2014,  foi presenteado com a 1ª antologia da Acla. O presente foi entregue pelas mãos dos acadêmicos Roberto Mendes, Izabel Fortes e Sebastião Albano.
O apresentador fez elogios a capa e ao formato do livro e enviou abraços aos outros acadêmicos que não puderam comparecer ao evento.





















quarta-feira, 2 de abril de 2014

Reunião da ACLA - Março 2014







                                                  Saymon Paulo dos Santos
                                           Christiane Grace Guimarães da Silva



Três visitantes ilustres participaram da reunião de março da ACLA (Academia Cachoeirense de Letras e Artes), na Casa da Cultura de Cachoeira Paulista, no dia 29. Foram momentos de

cultura e de agradável debate, no qual pudemos conhecê-los e compartilhar ideias e novos projetos.

Saymon Paulo dos Santos (professor de Filosofia, que mora de Taubaté e leciona em São Luiz do Paraitinga) expôs o seu trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre a filosofia nas obras de Clarice Lispector.


Alício José Gomes dos Santos (professor de Literatura, mora e leciona em Areias) apresentou alguns projetos que pretende implantar em Areias, como um simpósio sobre Monteiro Lobato

(que morou por dois anos em Areias) e outros escritores que residiram na cidade.

Christiane Grace Guimarães da Silva (professora de História e doutoranda em Educação pela PUC-SP, mora e leciona em Taubaté) abordou o conteúdo de seu projeto relacionado à história da educação do Vale do Paraíba. Atualmente, ela prepara um artigo sobre Dr. João Evangelista Rodrigues, patrono que deu o nome ao primeiro Grupo Escolar de Cachoeira.


A ACLA agradece a visita desses três mestres da educação e se sente honrada por poder compartilhar com eles da difusão do conhecimento e preservação da memória do Vale do Paraíba.


A próxima reunião da ACLA está marcada para o dia 26 de abril, às 10h, cujo tema será o inícioda preparação para a comemoração pelo bicentenário da passagem de D. Pedro I pelas cidadesdo Vale do Paraíba, a ser celebrado em 2022.




"Este trabalho analisa a relação da vida e obra em Clarice Lispector, deixando à mostra as suas preocupações existenciais, que advêm da sua própria experiência, das suas marcas existenciais, para se tornar carnadura da sua bioescritura, escapando do intimismo e do biográfico, por uma construção literária de caráter tão profundo quanto universal. Nesse contexto, comenta o último trabalho publicado em vida, a novela A hora da estrela, na perspectiva filosófica heideggeriana, deixando explícita a sua influência no pensamento da escritora, implicitamente observada na personagem Macabéa e seu cotidiano. Nas entrelinhas desta novela, encontro a existência de Clarice diante do medo da morte, descendo às profundezas do “nada”, por meio do narrador Rodrigo S.M., para se despir de toda significação humana, no grande encontro consigo mesma, no contato com o ser absoluto, a morte. Por fim, observa a sua labuta, no alcance da palavra, do silêncio que corroía a significação, deixando à mostra o indizível, em busca do ser sob linguagem".
(Saymon Paulo dos Santos)