quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Lançamento do novo livro do escritor Carlos Varella "Aquela menina no trem "


TRECHOS DA APRESENTAÇÃO
Aquela menina no trem é uma história fictícia inspirada no desfecho de um caso real.
 A confissão do professor Diógenes é só ficção, sugestionada por insolúvel polêmica literária.
Tyrone Power, sim senhor, baseado num personagem cachoeirense verdadeiro, não é inédito: foi publicado na 1ª  Antologia da Academia Cachoeirense de Letras e Artes.
Irmão, irmã nasceu de num boato corrente na cidade sobre um casal de irmãos.
O Bom Demônio é um contraponto (o leitor identificará a quê).
A ideia de Discurso de formatura foi inspirada num episódio real, que paradoxalmente não coube na história porque, ao escrever, o enredo do conto evoluiu em outra direção.
Fantasma travesso é uma fantasia.
 O alferes e a donzela, fantasia histórica.
 Que fazer? pode parecer piada, mas é tido como real.
O personagem Jotapi de Começa em Washington foi escorado numa 'figurinha' de carne e osso. A história do conto, de tão extrema, nunca o verdadeiro Jotapi contou (não chegaria a tanto); contava no entanto outras no mesmo estilo, semelhantes, bem próximas dessa e tão inverossímeis como ela.
Devoção é uma história de amor que aconteceu com minha tia-avó Cida Fortes e que ela mesma relatava. Por exigência narrativa foram criados alguns personagens (as amigas) e algumas passagens foram inventadas, com cenas e circunstâncias deduzidas pela imaginação.
 Em linhas gerais, no entanto, o conto é verídico.
Tio Juca foi inspirado numa história relatada nas recordações de família de um primo distante, José Portinho, mas o conto, ficcionado, vai muito além do que está no relato. Embora seja um texto descritivo e detalhista, um pouco fora do meu estilo, as descrições e os detalhes são imprescindíveis à narrativa, que por isso é feita na primeira pessoa por um personagem fictício.
Mais do que um conto de costumes, Subida da bandeira tem a pretensão de ser um conto psicológico sobre a vaidade.
 Ah! o bicho-papão é um conto com pretensões filosóficas. Exceto pelo boneco e pelo personagem principal, o episódio narrado em O boneco de Judas é fictício, do mesmo  modo que os personagens e a trama de O chefe da estação. Estes dois contos, no entanto, tipificam fatos semelhantes ocorridos no País durante a ditadura getulista e durante a ditadura militar. Embora Abandono tenha sido escrito como ficção, o fio condutor do conto procurou ficar o mais próximo que pôde de um caso real ocorrido na cidade em meados da década de 1920. Diante das diversas versões do fato, idênticas entre si no essencial, em algumas passagens a imaginação apelou para a dedução e para o plausível. O mesmo episódio foi narrado, de outro ângulo, por Ruth Guimarães no seu magnífico conto Duas mães, que utilizei como uma de minhas fontes de pesquisa. A outra fonte foram os relatos de parentes da família envolvida, relatos que por sua vez eles ouviram de seus pais ou avós. Até os anjos pararam pra ver é uma história mais ou menos verídica, relatada por uma velha amiga, mãe do verdadeiro Edinho (nome fictício). Mais ou menos verídica porque está enxertada de floreios e muito de imaginação. Lençóis da noite, Gibis e o escambau e o parapsicológico Noite chuvosa de circo são ficção. Histórias do velho e do menino.


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