terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sangue novo na reunião da ACLA


Com a presença de três novos colaboradores, a Academia Cachoeirense de

Letras e Artes (ACLA) realizou neste sábado, dia 22 de setembro, sua reunião mensal.

A educadora Rita Alves, a maestrina Thammy Quintanilha e o estudante de música

Rafael Diniz trouxeram novas ideias e propostas para a Academia, como desenvolver

projetos voltados aos jovens de Cachoeira, criar grupos de música e teatro na cidade e

debater a revitalização do Teatro Municipal, hoje totalmente desativado.

A discussão girou em torno do sucesso que foi o lançamento da 2ª Antologia

da ACLA, em evento ocorrido no dia 6 de setembro. Também foi debatida a próxima

Antologia, a ser lançada em setembro de 2015.

Outra pauta do encontro foi o andamento da exposição fotográfica “O Antigo

de Novo”, que reúne 19 fotógrafos (entre profissionais e amadores) divididos em 20

categorias. O artista plástico (e também professor de Fotografia), Sebastião Albano

foi escolhido para assumir a Curadoria da exposição, que deverá ser aberta no dia 6 de

dezembro.

A eleição da nova diretoria, que deve ocorrer no final de novembro, também foi

tema da reunião. O atual presidente da ACLA, o escritor Jurandir Rodrigues, sugeriu o

nome do artista plástico Roberto Mendes como “nome natural” ao cargo, devido à sua

dedicação à ACLA, mas também deixou claro que “novos nomes de interessados em

concorrer ao cargo podem surgir até a eleição”. O mandato da diretoria da ACLA é de

dois anos. Podem votar apenas os membros vitalícios da Academia.

A próxima reunião da ACLA foi agendada para o dia 1º de novembro.








Texto: Claudia Varella

Fotos: Roberto Mendes



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Convite do lançamento "Aquela menina no trem"


Lançamento do novo livro do escritor Carlos Varella "Aquela menina no trem "


TRECHOS DA APRESENTAÇÃO
Aquela menina no trem é uma história fictícia inspirada no desfecho de um caso real.
 A confissão do professor Diógenes é só ficção, sugestionada por insolúvel polêmica literária.
Tyrone Power, sim senhor, baseado num personagem cachoeirense verdadeiro, não é inédito: foi publicado na 1ª  Antologia da Academia Cachoeirense de Letras e Artes.
Irmão, irmã nasceu de num boato corrente na cidade sobre um casal de irmãos.
O Bom Demônio é um contraponto (o leitor identificará a quê).
A ideia de Discurso de formatura foi inspirada num episódio real, que paradoxalmente não coube na história porque, ao escrever, o enredo do conto evoluiu em outra direção.
Fantasma travesso é uma fantasia.
 O alferes e a donzela, fantasia histórica.
 Que fazer? pode parecer piada, mas é tido como real.
O personagem Jotapi de Começa em Washington foi escorado numa 'figurinha' de carne e osso. A história do conto, de tão extrema, nunca o verdadeiro Jotapi contou (não chegaria a tanto); contava no entanto outras no mesmo estilo, semelhantes, bem próximas dessa e tão inverossímeis como ela.
Devoção é uma história de amor que aconteceu com minha tia-avó Cida Fortes e que ela mesma relatava. Por exigência narrativa foram criados alguns personagens (as amigas) e algumas passagens foram inventadas, com cenas e circunstâncias deduzidas pela imaginação.
 Em linhas gerais, no entanto, o conto é verídico.
Tio Juca foi inspirado numa história relatada nas recordações de família de um primo distante, José Portinho, mas o conto, ficcionado, vai muito além do que está no relato. Embora seja um texto descritivo e detalhista, um pouco fora do meu estilo, as descrições e os detalhes são imprescindíveis à narrativa, que por isso é feita na primeira pessoa por um personagem fictício.
Mais do que um conto de costumes, Subida da bandeira tem a pretensão de ser um conto psicológico sobre a vaidade.
 Ah! o bicho-papão é um conto com pretensões filosóficas. Exceto pelo boneco e pelo personagem principal, o episódio narrado em O boneco de Judas é fictício, do mesmo  modo que os personagens e a trama de O chefe da estação. Estes dois contos, no entanto, tipificam fatos semelhantes ocorridos no País durante a ditadura getulista e durante a ditadura militar. Embora Abandono tenha sido escrito como ficção, o fio condutor do conto procurou ficar o mais próximo que pôde de um caso real ocorrido na cidade em meados da década de 1920. Diante das diversas versões do fato, idênticas entre si no essencial, em algumas passagens a imaginação apelou para a dedução e para o plausível. O mesmo episódio foi narrado, de outro ângulo, por Ruth Guimarães no seu magnífico conto Duas mães, que utilizei como uma de minhas fontes de pesquisa. A outra fonte foram os relatos de parentes da família envolvida, relatos que por sua vez eles ouviram de seus pais ou avós. Até os anjos pararam pra ver é uma história mais ou menos verídica, relatada por uma velha amiga, mãe do verdadeiro Edinho (nome fictício). Mais ou menos verídica porque está enxertada de floreios e muito de imaginação. Lençóis da noite, Gibis e o escambau e o parapsicológico Noite chuvosa de circo são ficção. Histórias do velho e do menino.


terça-feira, 9 de setembro de 2014

Noite de lançamento da II Antologia da ACLA

Uma noite não só repleta de emoções, mas também de abraços, sorrisos, encontros e reencontros!
A tão esperada noite, assim chegou, com toda a sua magia, fazendo com que todos que ali estavam presentes pudessem viver esse memorável momento.
A cerimônia teve seu inicio ás 20:30, com a apresentação dos acadêmicos presentes, feito pelo também pelo acadêmico Diego Leão Diniz.
Logo após começaram as homenagens preparadas. O primeiro homenageado da noite foi o ilustre cachoeirense, o cantor lírico Jairo Vaz. Que recebeu uma placa de honra da ACLA e foi presenteado por duas canções líricas, interpretadas pela sua sobrinha Rita Alves e pela maestrina Tamy Quintanilha, momento de grande emoção!
A segunda homenageada da noite foi a presidente de honra da academia Ruth Guimarães, que faleceu no dia 21 de maio. Por meio das palavras de seu filho, o acadêmico Joaquim Maria, relembramos a nossa querida e eterna presidente. Que sempre se fará presente pelos seus livros, suas histórias, suas ações e palavras.
 Um agradável coquetel embalou o momento do autógrafo. Um momento de descontração e muita alegria, uma troca incrível de carinho e respeito entre os leitores e os artistas da acadêmia.
A II Antologia da ACLA, além de ser mais um dos sonhos realizados, ficará gravado na memória de todos nós. Mais um pedacinho da ponte, que liga a história da cidade com a população está construída.
Uma noite registrada no livro da história da cidade de Cachoeira Paulista, cujos personagens crescem e se desenvolvem dia após dia, para que a página vire e mude o capítulo.
Obrigada a todos que estiveram presentes para nos prestigiar!














 Fotos de Olavo Botelho, Luisa Varella, Claudia Varella e Caio Martimiano


Com dedicação especial à escritora cachoeirense Ruth Guimarães, que morreu no dia 21 de maio deste ano, a Academia Cachoeirense de Letras e Artes (ACLA) lançará no próximo dia 6 de setembro a sua 2ª Antologia, durante uma Noite de Autógrafos coletiva. “Artes & Letras – II Antologia da Academia Cachoeirense de Letras e Artes” traz textos de 17 escritores, que foram convidados a produzir inspirados em obras de 11 artistas plásticos.
“Autores de várias gerações e estilos. Autores com pinceladas mais fortes ou autores mais sutis. Cores vibrantes, quentes ou cores pastéis. Artistas com vontade de gritar, espernear; outros mais estoicos, serenos, impassíveis. Autores com uma ligação muito forte com Cachoeira, todos. Cachoeirenses, a maioria. Órfãos de Ruth Guimarães, fundadora da ACLA e eterna presidente de honra da Academia, também todos. Esse é o tom e o som da 2ª Antologia da ACLA. Essa obra é um pouco do que cachoeirenses têm produzido nas artes. Obra que ficará para a história da cidade juntamente com a 1ª Antologia, lançada em 2013”, explica o escritor Jurandir Rodrigues, presidente da ACLA.
Na antologia de 2013, os artistas plásticos escolheram textos literários para ilustrar. Nessa, de 2014, foram os literatos que criaram seus textos inspirados nas obras pictóricas e de escultura que escolheram.



Texto: Claudia Varella

Reunião ACLA / 30 de agosto


Sábado dia 30 de agosto de 2014, os acadêmicos da Academia Cachoeirense de Letras e Artes (ACLA)  se reuniram para que fossem discutidos os  últimos detalhes para a  cerimônia de lançamento da II Antologia, que acontecerá no próximo sábado.
Foi uma reunião bem descontraída, a qual recebemos a visita da educadora Rita Alves, sobrinha de um dos homenageados do evento, Jairo Vaz.
Prestes a realizar um dos momentos mais importantes da Academia, seguimos com muita luta para que a arte e a cultura estejam presentes no cotidiano dos cachoeirenses.
Muitos eventos estão por vir
As reuniões acontecem no Centro Cultural " Gertrud Schubert dos Santos", ás 10horas da manhã, mensalmente, com datas a serem definidas.